1 de mar. de 2011

E o Windows?

A denominação dada para Microsoft Windows é um conjunto de sistemas operacionais comercializados pela Microsoft para usuários finais. Só foi introduzido em escala comercial em 1985 pela Gigante de Redmond e a partir daí dominou o mercado de sistemas operacionais.
O Windows foi inicialmente desenvolvido para ser compatível em computadores com arquitetura IBMM PC, os quais eram compatíveis com arquitetura Intel x86. Mesmo atualmente a Microsoft tendo diversificado um pouco sua linha de sistema operacionais, como os destinados a empresas com os da família NT, Server e .NET, todas as versões do Windows são para plataformas de hardware compatíveis IBM PC. A popularidade do Windows com processadores Intel foi tão grande que chegou a ser batizado jocosamente de Wintel para descrever computadores PC que tumulizavam Windows.
O Windows, termo utilizado para se referir à família de sistemas
operacionais da Microsoft, é classificado em diversas categorias e cada qual com características básicas semelhantes mudando um pouco a partir das versões Windows Vista. Mas há Windows que trabalham tanto em 16bits como também 32bits ou ambos e até Windows para 64 bits.
Ambientes Operacionais que operam a 16 bits, embora considerado por muitos como apenas interfaces gráficas, o exemplo disto tem é o famoso MS-DOS da Microsoft, as versões do Windows para 16 bits já possuíam seus próprios formatos de arquivos executáveis e seus próprios drivers de dispositivos para vídeo, mouse, teclado, impressora e interfaces de áudio.
Tais ambientes Windows, mesmo não trabalhando de forma preventiva, podiam ser considerados multitarefa pelo fato de permitirem aos usuários rodarem aplicativos gráficos em comparação a alguns de seus concorrentes da época que não ofereciam este recurso. E isto era de certa forma importante. Mas só foi a partir da implementação, no sistema operacional Windows, do recurso de memória virtual, que possibilitava rodar aplicações maiores do que a memória convencional disponível no PC, que este sistema realmente foi encarado como multitarefa. Este recurso é implementado em uma área de memória onde partes de códigos e de recursos são alocados para fora da dela, utilizando outro recurso que faz o papel de memória, geralmente um disco rígido, quando ela se tornar insuficiente ou os recursos de processamento se tornar escasso tendo que sobrecarregar o processador. A exemplo destes sistemas temos o Windows 1.0, 2.0 e o Windows para 286
Já os ambientes operacionais híbridos, que trabalham tanto a 16 como a 32 bits, no Windows 386 foi introduzido um Kernel de 32bits que trabalhava no modo protegido e monitor de máquina virtual. Para que uma sessão do Windows continuasse ativa, ele oferecia um dispositivo de virtualização para o controlador de vídeo, disco, teclado, mouse, temporizador e IRQs. O resultado visível ao usuário é que se tornava possível uma multitarefa preemptiva para vários ambientes MS-DOS em janelas individuais, como aplicações gráficas necessárias para a troca de janelas em ela inteira. Ainda podia, trabalhando em modo real, permitir aplicações em multitarefas cooperativas.
Como o surgimento do Windows 3.0 em 1990 e o Windows 3.1 em 1992 o design foi aperfeiçoado graças a memória virtual contida nestes sistemas, que podia carregar drivers de dispositivos virtuais, os chamados VxD que possibilitava compartilhar dispositivos entre janelas DOS multitarefa. O mais interessante ainda era o Windows poder rodar aplicações em 16 bits no modo protegido quando ele estava rodando no modo avançado Standard ou 386, o que lhe garantia acesso a muitos megabytes de memória e eliminava a sua participação na memória virtual do software, ou seja, podia acessar o mesmo endereçamento de memória já alocado proporcionando um maior grau de proteção aos dados, executando dessa forma uma multitarefa cooperativa. Além disto, a Microsoft reescreveu e fez modificações e no código fonte do Windows que possibilitava que ele se tornasse mais rápido e consumisse menos memória que suas versões anteriores.
O Windows como Sistema Operacional híbrido
Com a introdução a arquivos de acesso de 32 bits, no Windows for Workgroups 3.11, o Windows deixou de ser um sistema baseado em DOS para poder gerenciar seus arquivos. A partir daí o Windows 95 passa a adotar arquivos como nomes longos reduzindo o papel do DOS 8.3 como carregador de boot e o MS-DOS passa a ser embutido no Windows, algo que irritou a concorrência. Porém a novidade mais importante foi a possibilidade de execução de programas gráficos de 32 bits com multitarefas preemptiva. Foi lançada três versões do Windows 95. Após o lançamento oficial em 1995, foi lançada depois versões para correções de bugs em 1996 e 1997. Em suma foram Windows Chicago, 95 RC e OSR2. Estas versões foi lançadas apenas em OEM e veio com recursos extras como suporte a FAT32
O próximo lançamento em termos Sistemas Operacionais da Microsoft foi o Windows 98. Este sistema foi lançado em duas versões: uma em 1998 e depois um a outra em 1999 chamado de Windows s98 Segunda Edição. Esta última não passava de uma melhoria da versão anterior que chegou a travar em pleno lançamento. De certa forma o Windows 98 foi uma evolução dos sistemas operacionais anteriores da Microsoft que antinha ainda estreitas relações com os sistemas Windows 3.0, Windows 3.1 e Windows 95. O Windows 98 tinha muito resíduo destas versões anteriores.
Em 2000 a Microsoft lançou o sistema operacional mais odiado até então pelos usuários, o Windows Millenium Edition, o u Windows Me, que adotava o mesmo Kernel do Windows 98 , porém com uma interface do Windows 2000 e que acompanhava um novo recurso, a restauração do Sistema, que permitia que o usuário definisse uma configuração do computador para uma data anterior,caso apresentasse problemas com a configuração atual em uso. Mesmo assim os usuários não simpatizaram muito com esta versão e pouso migraram para ela, adotando ainda o Windows 98 como sistema operacional preferido. Houve muita resistência para Mudar para o Windows Me. Alguns especialistas firmaram que isto foi devido ao pouco tempo que a Microsoft deixou entre o lançamento de uma versão e outra, não dando tempo para que ele se tornasse popular. Mas o que se sentia era uma total antipatia pelo sistema e seus bugs.
O Windows como Sistema Operacional de 32 bits
A plataforma NT foi inicialmente concebida e comercializada para garantir uma maior confiabilidade de uso nos negócios e não possuía o DOS como base. O primeiro Sistema operacional corporativo da Microsoft foi o Windows NT 3.1. Recebeu este nome, em 1993, “3.1” primeiro para coincidir com a vero ado Windows e, segundo para concorrer com OS 2.1, o qual ele foi baseado. Depois foram lançadas as versões Windows NT 3.5 em 1994, NT 3.5.1 em 1995 e o NT 4.0 em 1996 o qual veio com a interface do Windows 95, leve e simples. A partir daí a Microsoft começa a investir pesado em sistemas operacionais corporativos.
A primeira tentativa da Microsoft foi com o Windows 2000 que não conseguiu cumprir sua meta como sistema operacional para empresas. Também lançado na versão para usuário final, ou usuário doméstico com o codinome Neptune parou de ser desenvolvida e a Microsoft lança o Windows Me em seu lugar. Windows 2000 ou Neptune foi incorporado a um novo projeto da Microsoft chamado de Whistler que veio, mais tarde, a se tornar Windows XP.
A plataforma XP começa a fazer parte de uma nova era em termos de sistemas operacionais, abandonado de vez o DOS, passando apenas a emular o DOS e partindo de vez com sua versão XP para empresas com o Windows 2003 Server. Com o Windows Server 2003 ampliou o mercado de sistemas operacionais que depois veio lançar o Windows Longhorn que veio a se Chamar Windows Vista como sucessores do Windows XP e anunciando uma nova plataforma da Microsoft a .NET. Para o mercado de computadores móveis, com sistemas incorporados como os palms a Microsoft o Windows CE.
Sistemas Windows de 64 bits
Com o surgimento do processadores de 64 bits lançados pela AMD, os chamados AMD64 ou x86-64, cujo conjunto de instruções são compatíveis com os processadores de dois núcleos da Intel, e soram como uma alternativa aos da Intel, a Microsoft lança a sua versão de sistemas operacionais para esta arquitetura. A família Windows de 64 bits inclui o Windows XP x64 Edition Windows Server 2003 e posteriores.
A interface impecável dos Windows
A característica mais marcante dos sistemas Windows é sua interface gráfica. O que mais chama a tenção é sua área de trabalho, desde as versões mais antigas como o Windows 95 e o Windows NT 4.0 até as mais recentes, a área de trabalho do Windows é semelhante ao Workplace Shell que foi introduzida pela IBM para o OS/22.0 em 1992, uma GUI (Graphic User Interfaces) orientada a objetos no OS/2 Presentation Manager. Os sistemas operacionais Windows mudou de forma significativa a maneira como os usuários interagem com o computador. Hoje é possível realizar inúmeras tarefas, inclusive tarefas complexas, com um mínimo de conhecimento possível sobre computadores.
Com a chegada do Windows XP, veio com ele um novo visual batizado de “Luna” que veio aposentar o estilo visual clássico do Windows que possuía uma aparência simples com janelas na cor cinza. Os novos estilos visuais do Windows apresentam-se com cores ousadas, um grande logo na barra de títulos das suas janelas que muitos batizaram de estilo playskool.
Contudo, todo isto tem um preço alto em termos de segurança e confiabilidade. Esta visão de que os sistemas operacionais modernos necessitam ter uma interface agradável para atender cada vez mais uma quantidade maior de usuários, com um mínimo de esforço possível, devido ao aumento da potência e complexidade dos novos sistemas informáticos, vem acarretando sérios problemas de segurança e estabilidade. Especialistas afirma que esta relação não é correta pois a questão da estabilidade e confiabilidade é algo do próprio sistema Windows. Ele é vulnerável devido ao seu projeto e a filosofia adotada pela Microsoft.
Mesmo assim, hoje é possível, devido a evolução que os sistemas Windows vem sofrendo ao longo do tempo, um usuário avançado agregar mais confiança e estabilidade ao sistema e muitos recursos finalmente podem ser configurados por linha de comando ou script, algo que era impossível em versões antigas. Mesmo assim muitos criticam o sistema pelo fato de sua interface esconder ou até mesmo impedir configurações mais robustas em termos de segurança e confiabilidade, uma vez que todo o sue funcionamento fica ocultado pela sua interface gráfica. Em parte este é um problema enfrentado por todos os sistemas operacionais com interface gráfica.
Concebido para se instalado e usado em quase 90% dos computadores pessoais, o Windows tem conseguido uma grande penetração no mercado graças ao monopólio da Microsoft, ao domínio do MS-DOS no início dos computadores compatíveis com PC, que eram um clone do IBM-PC, a sua interface gráfica e também por ser a principal plataforma pra os aplicativos da suíte Microsoft Office com seus formatos proprietários de documentos utilizados pela maioria dos usuários de microcomputadores. Acrescenta-se a isto o fato de a Microsoft ser uma das poucas empresas que ainda licenciam seus sistemas operacionais para fabricantes de hardware. Pois sabemos que a Apple não licencia o Mac OS X para ninguém, nem licença da Sun Solaris é fornecida por ela a ninguém.
Sua popularidade também se deve ao fato de ele já vir pré-instalado na maioria dos computadores com uma versão OEM incluída, se tornando uma opção padrão de mercado Pra alguns consumidores, o Windows sé a única opção em seu computador que é incentivado pelo seu ambiente ou local de trabalho sem contar com a grande quantidade aplicações disponíveis para esta plataforma. Tudo isto inibe o desejo de migrar para outras plataformas. Apesar de muitos usuários fazer uma escolha consciente par ao Windows, outros tantos ainda desconhecem outras opções em termos de sistemas operacionais.
A segurança: problema típico dos Windows
A questão da segurança foi mais grave do que hoje durante muito tempo. Atualmente, grande parte dos sistemas Windows foi projetada para um ambiente multiusuário ou em ambiente de rede e possui um número pequeno de problemas de segurança se comparado aos seus antecessores. Claro que inicialmente o Windows foi projetado para uso doméstico, em um único PC, e não foi projetado para redes. Por este motivo não foi construído com recursos de segurança desde o início como um sistema Unix, por exemplo. Falhas ocasionais, como os estouros de buffers, e bugs têm colocado sempre o Windows na mira de worms e vírus diversas vezes.
Ainda não se tem certeza se os problemas de segurança dos sistemas Windows são de modo particular, sistêmica para a Microsoft ou se é pelo fato de ele ser um sistema desktop muito usado no mundo, fazendo que os atacantes se especializassem mais em sistemas Windows. Porém a própria empresa de Redmond já chegou a admitir os seus problemas de segurança e isto seria sua prioridade número um atualmente.
Tais problemas são resolvidos, ou pelo menos, ela tenta resolver, por meio da publicação de patches de segurança através do Windows Update, que são publicados mensalmente. Para problemas mais críticos estas atualizações são lançadas em um período mais curto. No Windows 2000 e o Windows XP as atualizações podem ser baixadas, porém o usuário tem o direito de escolha quais serão baixadas ou não.
Um número significante de profissionais afirma que, os usuários devem tomar medidas que ajudem a aumentar a segurança de seus sistemas. Kevin Mitinick, por meio de sua empresa nos Estados Unidos, a Avantgarde, realizou uma pesquisa e constatou que um Windows XP sem as devidas atualizações não passa mais do que quatro minutos conectado à internet para ser comprometido e apresentar problemas.
Ver link: http://www.avantgarde.com/ttln113004.html
A AOL e a National Cyber Security Alliance Online Safety, num estudo realizado em outubro de 2004 descobriu que pelo menos 80% dos usuários Windows foi infectado por spywares ou um produto adware.
Ver link: http://www.staysafeonline.info/news/safety_study_v04.pdf
A prova destes problemas de segurança que envolve os sistemas Windows é a farta documentação a respeito de como se evitar tais problemas e aumentar a segurança nestes sistemas. Algumas destas soluções incluem a adoção de um firewall, um antivírus atualizado e licenciado, um programa anti-spyware além da instalação e todos os patches de segurança disponíveis através do Windows Update. A substituição também de programas vulneráveis por outros mais estáveis e seguros podem agregar mais segurança ao sistema Windows, como a substituição do Internet Explorer pelo Mozilla Firefox, do Microsoft Outlook pelo Mozilla Thunderbird, por exemplo
No ano de 2001 a Microsoft lança uma nova estratégia de segurança chamada de Palladium que, logo depois, foi renomeado para "Next Generation Secure Computing Base". Este sistema permite que um programa o monitore e verifique se ele foi modificado e permanece em execução de forma confiável em uma arquitetura de hardware também confiável. Em tese, garante que o software seja executado em um hardware que, se for alterado, o programa reconheça e bloqueie as suas funcionalidades, impedindo assim que um mesmo software que foi licenciado para um hardware específico seja instalado em outro o qual não foi autorizado a ser instalado. O Palladim foi adotado especificamente em sistemas DRM. Estes sistemas, o DRM, (Digital Rights Management) refere-se a diversas tecnologias usadas por gravadoras, estúdios ou donos de copyright com objetivo de controlar o acesso e o uso de dados digitais ou hardwares e a distribuição dos mesmos, ou seja, os usuários são impedidos de acessar conteúdos digitais de forma anônima, a menos que se trace um perfil de consumo deste usuário. O DRM passa a ser uma medida de proteção à propriedade intelectual em formato digital.
Com a ascensão do GNU Linux, cujo sistema operacional agrega uma maior segurança, pode ser certificado e ainda permite que usuários personalizem suas principais funções o Windows sofreu um impacto enorme.
Muitos chegaram cogitar, por meio de teorias conspiratórias, que este seria o objetivo do GNU Linux para derrubar a Microsoft, porém não há indícios de que a Microsoft tenha tentado impedir que fornecedores Linux Red Hat certifique seus produtos, até porque em 2004 o projeto Palladium não resultou em produto comercial.
Porém, o que se sabe é que a nova filosofia da Microsoft, a .NET e Next-Generation Secure Computing Base que acompanha os produtos Windows Vista e Windows Seven e o futuro Blackcomb, que terá duas versões: uma cliente e outra servidor, vem prometendo muitas novidades
Espero que tenha esclarecido um pouco a respeito dos sistemas da Microsoft que esse tornou o mais popular nas últimas décadas. E espero também que daqui para frente você possa escolher entre um e outro de forma mais consciente e responsável e escolha o melhor dos dois mundos.
Referências:
http://www.wordiq.com/definition/Microsoft_Windows
http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows-vista/Windows-Media-Player-DRM-frequently-asked-questions
http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows/discover
http://www.techrepublic.com/blog/window-on-windows

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