25 de jan. de 2013

Os principais desafios tecnológicos em 2013


A tecnologia se movimenta rápido e cada novo ano traz consigo um lote de mudanças que mexe com a forma como fazemos negócios, de maneiras por vezes positivas e outras nem tanto. O ano de 2013 não será diferente. Veremos novos desafios e oportunidades de TI para as empresas, e quem estiver de olhos no horizonte estará mais bem posicionado para prosperar.

Para ter uma ideia do que nos aguarda no próximo ano, sentamos com dois dos principais formadores de opinião da HP — Steve Simske, HP Fellow e Diretor da HP Labs, e Charlie Bess, HP Fellow, HP Services and Solutions Lab — para ouvir as previsões deles para 2013.

Principais desafios de TI das empresas em 2013

Mobilidade aumenta preocupação com segurança
A proliferação da mobilidade aumentou muito a superfície de ameaças disponível para ataques. “As empresas estão se tornando mais um ecossistema”, afirma Charlie. “Elas se baseiam mais em relacionamentos do que em funções.”

Nunca vão faltar hackers prontos para explorar vulnerabilidades, e é preciso dispor de um conhecimento mais sofisticado para defendê-las. “A falta de imaginação é uma ameaça maior do que a falta de preparação”, argumenta Charlie. “Todos fazem monitoramento, mas a questão mais importante é saber o que as diferentes anomalias significam.”

A mobilidade também traz mais complexidade para o gerenciamento. “Só o gerenciamento de tantos aplicativos já é um desafio monumental”, explica Steve. “Antes, havia só umas dezenas de aplicativos, ligados por um ambiente operacional em comum que ditava o protocolo. Agora, as pessoas acessam os aplicativos de tudo quanto é canto.”

Redes cada vez mais sobrecarregadas

A mobilidade acrescenta dois desafios a redes empresariais: IPv6 e sincronização.

Agora as redes empresariais precisam levar a sério a realidade da transição para IPv6. Por outro lado, observa Charlie, “existem muitas maneiras de usar endereços IPv4 de modo mais eficiente que as empresas ainda não aprenderam a aproveitar”. As empresas precisam lidar com o desafio de capacidade das duas contas, para que as redes continuem oferecendo suporte ao crescimento nos negócios.

A diversidade de dispositivos e plataformas que precisam ser incorporados impõe outro desafio. “A sincronização ainda está engatinhando”, comenta Steve, observando a variação da dados exibidos em seus vários dispositivos móveis. “Como é que se conserta isso para alguém?”, pergunta. “Existem desafios que podem ser encaminhados para a TI, mas ainda não há uma solução para eles.”

Charlie comenta sobre outras tecnologias além das móveis que agora precisam ser incorporadas às redes empresariais: “A maioria das empresas não está preparada para interagir com todos os dispositivos móveis, sensores e serviços de nuvem que em breve entrarão nas redes. A arquitetura de rede e as metas que a impulsionam precisam ser reavaliadas.”

Principais oportunidades de TI das empresas em 2013

Desafios de segurança representam uma oportunidade
Apesar dos muitos desafios, a segurança também apresenta variadas oportunidades para novos produtos e soluções, bem como meios para o departamento de TI continuar demonstrando o valor que tem.

“O gerenciamento de identidade é uma bagunça”, declara Steve. “É uma boa área para quem quiser chegar com alguma solução.” Os usuários finais e os administradores de TI agora têm que gerenciar uma vertiginosa mistura de senhas, logins automáticos, perguntas secretas e coisas do gênero. “O tecido todo pode ser facilmente desemaranhado, e o furto de identidade ficou mais simples por causa da maior superfície de ameaças à segurança.”

A autenticação apresenta uma segunda oportunidade para melhoria. “A autenticação está sendo rapidamente enfraquecida devido à maior ineficiência e falha de testes do tipo CAPTCHAS”, explica Steve. Mas outros métodos de autenticação baseados em informações biométricas estão evoluindo rapidamente. Imagine só se seu smartphone conseguisse conferir se a pessoa do outro lado da linha é quem ela afirma ser com base em análise do discurso? “Daqui a uns cinco anos, os computadores conseguirão replicar todas as biometrias usadas atualmente para autenticação”, prevê Steve.

A análise é só o começo

O Big Data tem dominado a computação em nuvem como a moda mais proeminente do setor, e a análise funciona como a pedra angular. Porém, não se sabe ainda ao certo como ganhar dinheiro com o potencial da análise. “O que me incomoda é que as pessoas sempre falam de análise para fornecer ideias, mas poucas empresas sabem ganhar dinheiro com ideias”, constata Charlie.

A oportunidade real da análise, diz Charlie, é a capacidade de diferenciar padrões normais de anomalias, e depois aplicar processos como automação aos padrões normais. Em seguida, as empresas podem redirecionar o foco de sua energia para lidar com as anomalias, ou identificar eficiência ou inovações em potencial. Elas precisam usar a automação para diminuir o tempo que leva até a ação. Steve acrescenta: “Vejo o valor real da análise no fornecimento de recomendações, o que pode afetar a estratégia e o roteiro, com ou sem automação”.

Charlie vê a automação como a próxima meta da terceirização, a qual ameaça negócios de terceirização tradicionais, mas que também abre um mercado totalmente novo.

Internet das coisas oferecendo vantagens concretas

Os sensores agora fornecem mais dados de mais lugares e com maior consciência sobre o contexto do que jamais foi feito antes. “Conforme os sensores vão ficando mais inteligentes, eles são capazes de assumir funções para as quais tradicionalmente usávamos gente”, declara Charlie. Por exemplo: produtos mais inteligentes podem encontrar a localização de alguém ou de algo, medir a disponibilidade ou tomar decisões sobre os recursos em torno deles, como produtos ou cupons relacionados para quem está fazendo compras no supermercado, com base em interesses anteriores. Steve adverte, no entanto, que isso acaba trazendo problemas de privacidade e segurança que precisariam ser tratados com as oportunidades de negócios.

“Não são só os dados que essas coisas coletam, mas os relacionamentos entre os dados que oferecem mais possibilidades”, afirma Charlie. Assim como a mídia social pode revelar relações entre as pessoas, os dados do sensor mais inteligente podem destacar relações entre coisas, como produtos em um depósito.

As empresas também podem aproveitar os dados do sensor para encontrar eficiências dentro da infraestrutura de TI, como o gerenciamento dos portfólios de aplicativos. “Você pode ver seu portfólio de modo diferente para encontrar maior eficiência”, explica Charlie, como eliminar o que não está gerando valor, ou encontrar oportunidades de migrar as coisas de um custo fixo para um custo variável, conforme o uso. “Com mais informações, as empresas podem fazer mais facilmente a transição de uma abordagem de entidades autônomas para prestadoras de serviço”, conclui Charlie.

Fonte: HP Brasil

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