27 de jan. de 2012

Os 7 principais desafios de TI de 2012. O que eles significam para sua empresa

Quatro especialistas em tecnologia da HP ponderam sobre o que eles veem no horizonte da tecnologia em 2012, incluindo cloud, segurança, inovação, dentre outros.

Imagine quanto dinheiro e quanta preocupação você economizaria se tivesse uma bola de cristal que pudesse dizer para você todos os desafios que a sua infraestrutura de TI vai encontrar em 2012. Imagine se você soubesse quando a sua empresa vai sofrer uma brecha de segurança—sim, quando, não se. Ou se você soubesse que vai surgir uma nova plataforma de mídia social que irá ocupar ainda mais largura de banda da sua rede. 


Nós temos o que chega mais perto de uma bola de cristal—os cérebros os líderes de ideias HP e dos pesquisadores do HP Labs. A seguir, nas palavras deles, veremos as previsões de TI empresarial para 2012, feitas por um grupo seleto de blogueiros da HP e pesquisadores do HP Labs. As previsões deles combinam com as suas?


Christian Verstraete, Tecnologista-chefe da HP para Soluções de Cloud


1. As empresas adotam a cloud, mas os apps legados ficam no data center


Cloud computing continuará nos planos das empresas. Elas irão mover alguns aplicativos para clouds privadas ou públicas, mas os aplicativos legados ficarão no data center. Esses aplicativos são a espinha dorsal operacional da empresa―software financeiro, planejamento de recursos empresariais e talvez de RH. 

As empresas gastaram milhões de dólares implementando esses aplicativos fundamentais e não estão prontas para movê-los para a nuvem. Esses aplicativos não trazem mais vantagens competitivas para as empresas. A vantagem competitiva hoje é definida pela rapidez com que as empresas podem desenvolver produtos novos e inovadores. E é aí que a cloud computing pode ajudar.
 


2. A TI interna vai se tornar a governança de cloud


Conforme as empresas forem para a cloud, a agenda dos CIOs irá para a governança de cloud. Eles vão precisar estabelecer um diálogo com os negócios de concordar em como as necessidades de TI internas precisam se desenvolver para continuar servindo as empresas. Se o CIO não fizer isso, terá que lidar com a TI paralela― unidades de negócios que ignoram a TI interna para adquirir serviços de provedores de cloud pública. E isso traz outros problemas, como se os níveis de segurança dos provedores de cloud pública correspondem às suas políticas de segurança empresarial. 


Steve Simske, HP Fellow e Diretor do HP Labs 


1. Documentos serão protegidos por criptografia


2012 será o ano em que a segurança vai se tornar corriqueira. A segurança da empresa não vai mais ser algo que é remendado com um pacote de segurança famoso. As empresas irão construir uma infraestrutura segura do zero. Os principais motivos serão a cloud e a próxima geração do protocolo de Internet, o IPv6. 

As fronteiras entre os direitos de acesso irão desaparecer. As pessoas vão tentar fazer as coisas usando infraestruturas de chave pública (PKIs) substanciais da organização e da criptografia baseada em identidade. Pode ser um grande risco de segurança armazenar os documentos por aí—a menos que seja usada criptografia total em todo o processo. Protegendo os documentos, você estará protegendo sua reputação e sua marca. 

Minha equipe desenvolveu o APEX―
Automated Policy Enforcement eXchange—que aplica políticas de segurança em fluxos de trabalho de documentos. Os direitos para o conteúdo são acessados através de PKI ou de criptografia baseada em ID. O APEX ajuda a manter o armazenamento e as políticas atualizadas em todo o fluxo de trabalho do documento. 

Partha Ranganathan, Fellow, HP Labs e Paolo Faraboschi, Tecnologista Distinto, HP Labs

1. Processadores mobile de baixo consumo serão usados em servidores de data center

Em 2012, teremos casos de processadores de baixo consumo (por exemplo, ARM, Atom) nas empresas, tanto no software quanto no hardware. Esses processadores de baixo consumo farão surgir uma nova categoria de servidores que irão complementar as ofertas tradicionais de servidores, oferecendo melhor eficiência energética. 

Eles serão usados em servidores para aplicativos com E/S intensas que não precisam de recursos computacionais. Tais aplicativos podem ser usados para processar atualizações de status em rede social ou em coleta de dados. Eles não são feitos para aplicações de alta exigência computacional, como cálculos avançados.

Esses processadores são usados dentro de blades com novos formatos (micro-blades) e vão consumir um décimo da energia dos servidores de blade existentes. Os processadores também irão alterar a noção de blade de servidor. As micro-blades não irão se parecer com as infraestruturas de blade de servidor já existentes. A granularidade dos servidores individuais irá mudar. 

Menos custo

A tecnologia de processadores de baixo consumo permite objetos mais densos. Um blade de meia-bandeja de 1U ou 2U poderia ter dezenas ou até centenas de nós ou processadores de servidor. Como os processadores de baixo consumo custam menos do que os processadores de servidor tradicionais, você poderá tem muito mais nós de servidor em um blade. O número de threads ou sessões de usuário suportados por cada blade irá aumentar muito.

2. Flash para acelerar as cargas de trabalho com uso intenso de dados 

2012 será o divisor de águas para a adoção maior de memória não-volátil. Começaremos a ver produtos baseados em Flash no data center, como uma camada adicional na hierarquia de armazenamento. 

Sempre que você trabalhar com grandes quantidades de dados, você estará limitado à sua capacidade de movê-los. Na coleta de dados, você pega grandes quantidades de dados e faz um monte de perguntas para eles. O seu desempenho é limitado pela rapidez com que você consegue acessar esses dados. A memória flash permite acesso mais rápido. Em vez de acessar os dados diretamente no disco, o que pode ser lento, os dados ficam no cache da camada flash. A hierarquia de armazenamento seria cache, memória, flash e disco. 

A tecnologia flash tem mais memória (cerca de 10 vezes mais capacidade) e é mais rápida do que os discos (100 a 1.000 vezes mais rápida). 

Charlie Bess, HP Fellow, Escritório de Estratégia e Tecnologia do HP Labs, Serviços 

1. Avanços significativos em armazenamento baseado em memória

Em 2012, nossa perspectiva atual de custo, valor e capacidade de armazenamento baseado em memória será virado do avesso. Isso irá afetar tudo, desde a nossa visão de armazenamento independente até a cloud computing. Isso irá permitir aplicações de coleta de dados, análise e geração de valor que não eram factíveis antes. [Leia mais sobre a 
pesquisa do HP Labs sobre memristors, um substituto para os chips de memória.] 

2. Mais ideias através de inovações inteligentes

No final de 2012, haverá aplicativos radicalmente inovadores para detecção que irão espalhar a coleta de informações por vários setores. Esses aplicativos irão fornecer informações sobre manufatura, problemas ambientais e gerenciamento de ciclo de vida. As inovações virão da nanotecnologia e de sistemas mecânicos microelétricos (MEMs). [Leia mais sobre o 
HP Central Nervous System for the Earth (CeNSE), uma verdadeira revolução do HP Labs que pode deixar as pessoas e os negócios mais seguros, mais protegidos e mais eficientes.]

O mundo de abundância permitido pelos avanços em detecção inteligente, rede e computação, assim como nos dispositivos de usuários, irá mudar a nossa visão de interfaces de usuário, análise e do que é necessário para efetivamente permitir a tomada de decisão nos negócios.

Apesar de eles não serem ainda usados em grandes volumes em 2012, eles serão demonstrados e já irão alterar nossas ideias sobre o futuro.


Fonte: Site da HP

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